quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Minha menina

Cocô na cozinha
Pump Peteca
O cair das orelhinhas
Pump Petec
A pantufa roída
Pump Pete
Uma pata dolorida
Pump Pet
Pêlos na cama
Pump Pe
A lambida de quem ama
Pump P
O vento da janela do carro
Pump
E as pegadas de barro
Pum
Na porta os latidos
Pu
E os banhos mais compridos
P
E na última rima

Está se indo, minha menina!

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Bilhetes

Resolvi futricar na caixa de sapato onde guardo minhas lembranças: passagens de ônibus, fotos, entradas de cinema, flores secas, papéis de bala e bilhetinhos.Tantas mensagens bonitas! Reli-as entre lágrimas, risos e imensa saudade. Quanto amor e carinho está contido em cada palavra? Impossível determinar. E já estamos no 8º dia das férias. Estou morta de saudade, afinal, vocês fazem o meu dia.
~*~
"É bem mais fácil recebermos um sorriso quando sorrimos para alguém".
°°Bebel°°
Pessoas como você chegam e pousam na face da Terra para nos provar que nem tudo está perdido, que a esperança é vital.
Porque você é a luz que ilumina as pessoas. Você é como um prisma de mil cores. E você é a diferença que eu vejo no mundo. Adoro-te! ♥!" (Jéssica Caroline)
~ A gente fica sem palavras, só isso.
~*~
"Oi, tudo bem com você?
Esse é o meu primeiro bilhetinho para você, por isso eu não tenho muita prática, mas saiba que você ocupou um lugarzinho especial no meu coração!
Uma frase de uma "famosa filósofa":
"Eu te I love you".
Beijos e abraços, Malcelo."
~ O melhor amigo.
~*~
"Oi Bel!
Tá namorando! Tá namorando!
kkkk...
Espero que você esteja e seja muito feliz, porque ao contrário do que você disse, não há tempo certo pra se amar alguém.
Bjus do Fael!
PS: Não mexa com o meu cabelo!!!
xau"
~ E ele tem razão. ;D
~*~
"Bel,
Te adoro muito e ainda espero te ver pegando uma foquinha no colo e sair correndo dos caçadores. Nanda".
~ Eu também espero. ;]

sábado, 13 de dezembro de 2008

Só riso

risada é o som do riso
e pensar que é em silêncio
que acontece um sorriso!

Foto: Malcelo e seu sorriso lindo.

~ Sorria, para valer o dinheiro e o tempo gastos com o dentista!

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Declaração

Todo ser humano tem direito de sorrir, cantar e até dançar sozinho.
Tem direito de plantar margaridas, dormir numa rede e pendurar estrelas em sua janela.
Todo homem tem direito de rir alto, de tomar banho de chuva... Direito de sentir a maciez da grama com os pés, de ser abraçado pelo sol e acariciado pelo vento.
Tem direito de assistir TV até tarde na sexta-feira e dormir até às 11h no dia seguinte.
Também tem direito de pegar conchinhas na praia, deixar pegadas na areia e dar um mergulho no mar.
Toda criança tem direito de deixar farelo no carro ou sujar a roupa de barro.
Aliás, todo homem tem direito de ser criança e de, pelo menos uma vez, sê-lo quando adulto.
Todos tem o direito de ouvir o vento sussurrar para as árvores e caminhar de pé descalço.
Tem o direito de afagar um gato, ouvir o canto de um pássaro e ver o nascer do sol.
Tem o direito de procurar o fim do arco-íris, colar flores nas paredes e deixar a louça da noite para o dia seguinte.
E acima de tudo: tem o dever de respeitar e amar o próximo, não existindo, assim, mais nada a se declarar.

10 de Dezembro: 60 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos.

domingo, 7 de dezembro de 2008

Domingo

Domingo é o dia de abastecer a geladeira. Meus pais vão à feira e compram verduras, legumes, frutas e carne para a semana. Mas nesse domingo minha mãe estava trabalhando. Como a feira é sagrada, eu e meu pai fomos às compras. Fazia tempo que não ia ao mercadão. Fiquei indignada ao ver que o preço da bacia de legume está R$ 1,00. Antes custava R$ 0,50. O tomate, então! O quilo custava R$ 0,25 e agora chega a R$ 3,00! Definitivamente, quando tiver a minha casa, terei que ter uma horta. E já conversei com meu pai sobre isso. Descobri que alface gosta de clima frio, que a região sudeste não é boa para plantar, que a cebola não gosta de chuva e que milho é uma boa opção. Se os preços continuarem assim, será impossível ter uma boa alimentação com um salário mais ou menos. Lembro que a minha mãe enchia o carrinho com R$ 10,00. Meu pai esvaziou os bolsos e nem compramos a quantia de sempre. A coisa tá feia. E tem aquela história, que brasileiro nem paga o verdadeiro valor do alimento que consome. MeuDeus,ondeissovaiparar?

- Olha o mamão! É 4 por dois real! Por dois real!

Agora entendo porque as pessoas gostam tanto do mercadão. A gente encontra de tudo! O vendedor mais simpático com certeza é um senhor chinês. Compramos acelga chinesa:
- Eu gostoo de comer coom frangoo, né?
- Com frango? Eu fiz pra salada...
- Com salada também é boom, né? Olha, comoo não usaa venenoo, né? Os insetos e os passarinhoos rasgaam as foolhas, né?
Recomendo, se você for ao mercadão, compre a tal da acelga chinesa. É uma delícia.

- A dúzia da laranja minha senhora! Olha a laranja, olha a laranja!

Vi dois caras com a camiseta do Grêmio. Bom saber que existem conterrâneos aqui. Aí notei que o Banrisul patrocina o Grêmio. Epa! E patrocina o Inter também. Deve ser pra não ter problemas com clientes, sei lá. A rixa lá em baixo é feia. Gremista não senta em cadeira de praia que é vermelha. Vai saber, né?

- Dois e cinqüenta o quilo do tomate! É dois e cinqüenta!

O que tem de criança lá é espantoso. Estão dentro de caixas, em baixo de barracas - que não foram feitas para pessoas altas, bati a cabeça várias vezes - ou pisando em nossos pés. Vi duas guriazinhas tagarelando e carregando caixas. Vontadedeapertar.

- Olha a melancia, melancia, dona de casa!

Mesmo com o sol africano, cheiro de churrasco, fumaça e zilhões de pessoas, ir lá de novo foi bom. São tantos rostos, gestos, sorrisos, passos, risadas... Um mar de gente comprando comida. E mais que isso: encontrando velhos amigos, saindo com a família, contando piadas, namorando, conversando, trocando receitas... Acho que vou fazer isso de novo.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Natal

Fim de ano. Começam os gastos de natal. E tem toda aquela decoração chata: Papai Noel pra todo lado. É, não gosto de Papai Noel, nem de natal. Quando descobri que o tal “bom velhinho” (aquele que cobra R$ 24,00 por foto no Shopping) foi recriado pela Coca-cola, passei a detestá-lo. Já não ia com a cara dele, agora vou menos ainda. É promessa: no primeiro natal que meu filho tiver a capacidade pra entender, vou levá-lo ao Shopping, tirar a barba do homem em questão, pôr o dedo na cara do pequeno e dizer: “Papai Noel não existe! Eu sou o Papai Noel, eu que compro presente”. E confesso não estar nem aí para alguma eventual criança que esteja por perto, é bom que elas saibam também.
Se alguém tiver que trazer presente, serão os três reis magos, como nas tirinhas da Mafalda. Afinal, é o aniversário de Jesus. Mas se é o aniversário de Jesus, por que trocamos presentes? Acho que isso também é invenção da Coca-cola, sei lá.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Mais uma teoria

Numa empolgante aula do pré-bio sobre reprodução, com aquelas imagens fan-tás-ti-cas de DSTs, como sífilis e gonorréia, e com maquetes dos sistemas reprodutores, o Malcelo escreveu isso aí num pedaço de papel e me mostrou:
"Os seres humanos nascem de pequenas sementes. Concluo que os seres humanos são árvores mais desenvolvidas".
Depois que eu li, ele, com um sorriso bobo, disse-me:
-É a minha teoria!
Não entendi como ele chegou a essa brilhante conclusão. Mas depois de ouvir a Juliana chamar testículos de ovinhos, tudo está valendo.
Exupèry já escreveu que: "A árvore é esta força que vai ao encontro do céu". Se somos árvores desenvolvidas, não sei. Mas que temos força, isso temos. E acho que o brasileiro entende bem disso, melhor do que ninguém. :D


Foto: Malcelo

domingo, 16 de novembro de 2008

Nostalgia

Lembrançinha de nascimento:

"Sou um bebê
bacana de fato
Cheguei curtindo
Um tremendo barato".
Isabel
21/01/92

O convite do 2º aniversário:

"Amiguinhos;
Eu, Isabel, lhes convido para comemorar junto com papai e mamãe o meu 2º aninho.
Local: minha casa
Hora: 15:30
'O meu coraçãozinho está cheio
de gente que me quer bem,
você quer um lugarzinho?
Pode vir que ainda tem'.
Isabel

Cartões de aniversário – 2 anos:

“Para Isabela Nani
Amizade até debaixo d’água.
Feliz aniversário!
Da tia Traudi”

~*~

“Para a Isabel mais bonitinha do mundo!
Luise e tia Bea – Alemanha – 1994”

~Que saudade!

sábado, 15 de novembro de 2008

Reencontro

Decidi fazer uma faxina no meu quarto, jogar fora provas velhas, guardar os livros antigos e colocar tudo no seu devido lugar – o que se torna impossível no decorrer do ano. Revirei gavetas, armários, caixas... E redescobri uma parte de mim a muito esquecida. Cartinhas apaixonadas, bilhetinhos, flores secas, papéis coloridos! Um mundo escondido na poeira do esquecimento. Achei fotos antigas, papéis de carta e um diário. Meu diário da quarta série. Meus 10 anos estão registrados lá. O primeiro dia de aula, os materiais... Brincadeiras, amigos, o eterno patinete. Recadinhos dos coleguinhas, a prova de matemática que eu tirei 10 – um fato raro, bem sabe o leitor. A redação da quinta série, com aquela nota da professora: “Você já é escritora”. Uma coleção de frases, uma lista de sonhos, um punhado de estrelas. Uma vontade enorme de mudar o mundo, CDs, um trevo de quatro folhas, bonequinhas de pano, canetas, revistas... Quando a gente traça planos para o futuro, se fecha tanto neles que esquece uma parte grande da gente. Tudo está lá na frente e a nossa essência se perde. E nessas faxinas, a gente se redescobre e se inventa. E se reinventa, tornando-se o que a gente realmente é, sem esquecimento.
~*~
17/01/02
“Querido diário, hoje eu fiz um galo na cabeça porque cai da rede e ela arrebentou. Briguei com a Letícia, andei de patinete, assisti TV, desenhei com a Tamires e a Mariana e também brinquei com a Renata”.

18/01/02
“Querido diário, hoje eu fui na floricultura, andei de patinete, brinquei de boneca, fiz as pazes com a Letícia e arrumei os papéis da escolinha”.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Pai maluco

"Policial e bandido morrem em tiroteio. O policial ganha salva de tiros e é homenageado. E o bandido? Não recebe nada? Ele também morreu em serviço. E o bandido tem um agravante: ele tem que fugir da polícia e de outros bandidos. O policial só tem medo de bandido. Ah! E eles não têm direitos sociais, não recebem insalubridade, décimo terceiro... Essa profissão só com muito amor. É quase um sacerdócio".

~Conversa de domingo.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Nanda


"Eu estava pensando. Escrever um livro não é ecológico. Pensa só: se o seu livro for bom, será preciso cortar muitas árvores para publicar, já que muita gente vai comprar. E isso não é ecológico. Você deve contar histórias e não escrever livros. Assim você desenvolve as relações interpessoais que estão faltando hoje. E se você escrever um livro que não fizer sucesso, você vai ficar frustrado. Conte histórias. Essa é a minha teoria".
~Obrigada por me fazer rir. ;D

domingo, 19 de outubro de 2008

Brincadeira de criança

É comum ouvirmos de nossos pais que não tivemos infância. Porque a vida na roça era mais saudável, mais divertida e exercitava mais a imaginação. Mas eu acho que nos saímos muito bem. Fiz uma lista das brincadeiras oriundas do interiorr que podem ser substituídas por crianças da cidade e garantem a diversão.

● Subir na pilha de serragem: Bem, se a criança não tem a sorte de possuir como vizinho um marceneiro, a solução é a pilha de pedras da construção da vez na rua. Quem não gosta de ouvir o barulho das pedrinhas se esparramando por debaixo dos pés?
● Piquenique no meio do campão com direito a galinhada: É, na cidade não existem mais os campões de se perder de vista, mas a gente se virava com um piquenique no jardim, na pracinha ou na sala de estar. Porque a graça da coisa é preparar tudo e por na cesta e comer na toalha xadrez.
● Acampar com os tios: Com a correria dos centros urbanos, levar os sobrinhos para acampar na roça ficou mais difícil. A solução encontrada foi montar a barraca com lençóis na mesa de jantar e usar como fogueira um abajur ou lanterna. A aventura é menos perigosa e nos livra dos pernilongos. O ruim é que depois ninguém quer arrumar a bagunça.
● Brincar de letx: Esse termo pode soar estranho, mas é para os gauchinhos o nosso famoso pega-pega. Segundo meus pais, o de hoje não tem mais graça. O divertido era pegar o menino ou a menina de quem se estava gostando e isso causava aqueles risinhos bobos de gente apaixonada. Inocência é tudo.
● Tomar banho de chuva: Tomar banho de chuva era deslizar pelas poças de lama dos campos e sair correndo pelos potreiros. Mas não tivemos tanto espaço assim. A solução foi se molhar debaixo da goteira ou colocar o balde pra encher pela chuva e jogar um no outro. Na falta de chuva, podia ser mangueira ou bexiga cheia de água. O importante é se molhar.

Não posso dar razão a meus pais. Eu não tive árvore pra subir ou campão, mas caí muito de bicicleta, joguei vôlei na rua e ralei muito o dedão do pé. Sem dúvida, eu me diverti muito, muito mesmo. ;D

sábado, 18 de outubro de 2008

Coisas e nomes

Segundo o Mike, aquela bolinha verde, o “zoiudinho da mamãe” do filme Monstros SA, quando a gente dá nome as coisas, começa a se apegar. E descobri que isso é verdade. Tenho uma amiga que põem nome em tudo: seu computador de chama Lilith, sua borracha de elefante se chama Efalante, seu All Star se chama Belzinha e ela até quis pôr nome na bombinha de asma da Aninha. Mas o que realmente me fez pensar que colocar nomes nas coisas cria o sentimento de afeição, foi uma invenção da minha irmã. Ela tem uma pinta no couro cabeludo, logo acima da orelha e resolveu batizá-la de Vilma. Até aí tudo bem. Mas a coisa veio parar em mim. Tenho sardas no rosto, nos cotovelos, nos joelhos... São dezenas, centenas, milhares... E decidimos batizá-las também a exemplo da Vilma. E a regra é a seguinte: todos os nomes devem começar com V. Então surgiram: Valeusca, Valmir, Vilmar, Valéria, Vanda, Viviane, Verônica, Valdomiro, Vera, Vivian... e a Vanessinha. Vanessinha foi assim batizada, pois é uma das que mais aparecem no meu rosto, é fácil notá-la. Segundo o Malcelo, o criador do nome, ela é safada*. E um dia ela meio que sumiu, assim, por mágica.

-Cadê a Vanessinha?
-Ah... saiu com o Vandão... Não tem hora pra voltar...

~*~

- Eu vi a Vanessinha ontem com o Marcão.
- Marcão?? Epaa, mas é tudo nome com V!
- Então ela fez intercâmbio, ou ele, sei lá... Sabe que a Vanessinha é safada...

E assim vai. E a gente se apega. Porque a dois anos atrás eu seria totalmente a favor de tirar as minhas sardas. Mas agora é impossível. Imagina! Deixar a Vanessinha, o Valmir, a Vera e o Vandão sem lar? Não dá mais não.

*Nota: Se alguém que estiver lendo se chama Vanessa, tirem a história a limpo com o Malcelo. Isso não é coisa minha. ;D

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

MaluCÃO

Eu não sei que festa isso vai virar, mas aqui estou, postando pela primeira vez. E só estou fazendo isso porque tive a aprovação de duas pessoas realmente importantes pra mim. [Devo falar o nome? Acho melhor não...] Descobri que escrever realmente faz bem, Sarinha tem razão. E escrever bobeira é melhor ainda. Então, aí vai a primeiríssima. ;D


MaluCÃO

Você está fazendo oito anos e, conseqüentemente, oito anos de chatice e incomodo. É... Tranqueira, pensa que eu esqueci? Já no primeiro dia em casa, me fez o favor de fazer cocô e xixi na sala. Ah, dá licença, vai!
E toda aquela cena pela toalha do café? Todo dia de manhã espera pacientemente a toalha ser abanada no quintal para comer os farelos de pão (Tá, não é tão pacientemente assim, mas tem que causar boa impressão, né?).
E sim, eu faço que não vejo a sua tremedeira de frio. E só lembro que você quer pôr roupa quando começa a rosnar e latir na frente da porta dos fundos (o que é usado também para dizer: “Não tem ração no meu pote” ou então “Abra a porta porque eu quero sair”). E tudo isso causa uma confusão danada. Nunca pensou em latir na frente de outra porta não? Só para variar... Eu também sei que você prefere arroz e feijão a ração ‘para raças pequenas’. Mas funciona do mesmo modo que das crianças: ‘Tem que comer vegetais porque é o melhor para a saúde”. Só que você é birrenta e cabeça dura feito criança também.
No carro é o cúmulo da folga. Necessita ficar na janela com o vidro aberto, para sentir o vento nos bigodes e não está nem aí para a bagunça que vira o meu cabelo [tsc tsc tsc]. E sei que você sente uma alegria incrível ao cultivar esse fedor corporal... Mas convenhamos, um banho de vez em quando é necessário.
Eu queria saber, qual é a graça de morder a panturrilha das pessoas? O que as torna tão irresistíveis? E por que você só morde a panturrilha de homens? [Hum... sei...]
Bem, vou parando por aqui. Está quase na hora de colocar você nos fundos para dormir. E nada de uivar na janela do meu quarto caso eu decida dormir até as nove.
-Pump! Pro fundo cachorrinho!

Te amo coisa preta, simplesmente isso.