terça-feira, 13 de janeiro de 2009

O Poderoso Chefão

Porque a paixão não começou assim, do nada. Na verdade, começou numa conversa. Me disseram que tinha cenas muito boas e que a história era emocionante. Depois veio o Michael Kyle e só depois o livro. Devorei o livro O Chefão em uma semana e acabei comprando um exemplar para mim. Eu tinha de ter a obra-prima do Mario Puzo. Mas só a pouco chegaram os DVDs: 4, para uma trilogia. Presente do namorado.
Estava ansiosa para assisti-los, eu queria isso a muito tempo. E enquanto assistia, agradeci as amebas que num passado distante resolveram se juntar e evoluir, chegando a mim. A mim e ao colega que me falou sobre o filme. Ao Mario Puzo e ao Copolla também. Agradeci por meus pais, afinal, sem eles seria filha de estranhos, e talvez não tivesse as mesmas idéias. Agradeci as antiguíssimas amebas, que formaram médicos e inventaram o sistema imunológico, pois sem eles, eu poderia ter ficado cega ou com problemas mentais quando tive meningite. Ah! E agradeci por simples amebas terem feito um namorado (quase) perfeito. Afinal, sem ele eu demoraria muito mais tempo até alcançar esse momento de glória. Mas agradeci as amebas especialmente por fazerem os homens passarem pela época medieval na Itália e inventarem a máfia. Sem ela, Mario Puzo não faria sucesso, eu nem ia ouvir falar de Francis Ford Copolla, Marlon Brando sei lá onde estaria, o melhor filme de todos os tempos não surgiria e, principalmente, Michael Kyle não seria o pai mais engraçado dos seriados norte-americanos. Salve, ó máfia!

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